UM CORPO QUE CAI
(Vertigo)
Sinopse:
Scottie Ferguson
(James Stewart) é um detetive aposentado que sofre de acrofobia (medo de
altura). Ele volta à ativa quando Gavin Elster (Tom Helmore), seu amigo de
faculdade, o contrata para seguir sua esposa, Madeleine (Kim Novak), que parece
dar uns passeios suspeitos demais. Depois de impedi-la de cometer suicídio,
Scottie apaixona-se por Madeleine.
Filme assistido ou
revisto no shopping Pátio Paulista no dia 21 de abril de 2015
Crítica:
A revista
Sight and Sound elegeu esse filme de Hitchcock como o melhor da história.
Particularmente não saberia dizer se é o melhor filme de todos os tempos, mas
entre tantas obras primas que o mestre dirigiu ao longo da vida, aqui ele se
encontra certamente no ápice da forma. É o filme que melhor até hoje soube
versar sobre o binômio amor/paixão.
O final
que muitos acham abrupto é perfeito. A figura da freira saindo das sombras,
parece uma criatura das trevas que veio pra levar a personagem da Kim Novak
para o inferno.
Ainda sobre o final quando o personagem do James Stewart olhar lá do alto da torre, sem ser afetado pelo medo de altura, percebemos que o círculo se fecha e ao cabo ele se cura definitivamente tanto da acrofobia quanto da sua paixão/obsessão!
Aliás, a figura do círculo está espalhada por todo o filme, desde a tomada inicial focalizando um olho, passando pela abertura com as figuras geométricas de Saul Bass, até chegar em detalhes que só nos damos conta revendo o filme na nossa mente depois; como o buquê de rosas, o detalhe do cabelo, o camafeu, os círculos na sequoia, etc.
Ainda sobre o final quando o personagem do James Stewart olhar lá do alto da torre, sem ser afetado pelo medo de altura, percebemos que o círculo se fecha e ao cabo ele se cura definitivamente tanto da acrofobia quanto da sua paixão/obsessão!
Aliás, a figura do círculo está espalhada por todo o filme, desde a tomada inicial focalizando um olho, passando pela abertura com as figuras geométricas de Saul Bass, até chegar em detalhes que só nos damos conta revendo o filme na nossa mente depois; como o buquê de rosas, o detalhe do cabelo, o camafeu, os círculos na sequoia, etc.
Filme
genial que tive o prazer de rever finalmente em uma tela grande de cinema.
Ótima iniciativa do Cinemark de trazer os grandes clássicos para as plateias
modernas.
Avaliação -
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